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Amados/as fraterllos/as,
Paz e bem!
São Francisco de Assis não nos deixa dúvida sobre a profundidade de sua íntima relação com o Crucificado. Uma vivência mística tão forte a ponto de ter gravado no corpo do Menestrel de Assis as marcas do Calvário, como tão bem reflete os estigmas recebidos.
Podemos arriscar dizer inclusive que tais
chagas marcadas no corpo do Santo, embora dolorosas, refletiam a doce
proximidade com as dores também vivenciadas por todos os irmãos e irmãs pobres
e abandonados em que Nosso Pai Seráfico compreendia como a expressão do Amor
que não era amado.
A
Quaresma é um convite de amor e sacrifício, que representa para os fiéis o
preparo espiritual para a Páscoa. Tempo de reflexão e mais especificamente,
nesse ano de 2021, um convite para a promoção do Diálogo e da Paz, norteados
por uma sincera conversão. Vivemos Tempos
Difíceis e certamente por um respeito à Casa Comum, devemos tomar algumas
atitudes para melhor garantirmos a integridade da saúde de forma coletiva –
todavia, não podemos abandonar a compaixão, a empatia e a percepção da dor do
outro. No tempo de São Francisco essa representação era claramente manifesta
nos leprosos, cabe então respondermos no exercício de uma fé amadurecida: quem
são os excluídos/as de hoje?
Com esse roteiro, queremos possibilitar uma oração
profunda e ao mesmo tempo fomentar gestos concretos em que a Vida seja sempre
maior do que a Morte, para que unidos, como nos convida o refrão da CFE 2021
possamos cantar: Em
nome de Cristo, que a vida nos traz / Do que estava dividido/unidade ele faz!
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