Não foi um encontro
qualquer, mas um VERDADEIRO ENCONTRO DE IRMÃOS.
Há 800 anos, Santo
Antônio se encontrava com o São Francisco de Assis – uma autêntica poesia,
celada por um afetuoso abraço, de dois grandes homens abrasados pelo amor de
Deus.
O Santo de Assis,
carinhosamente se refere à Santo Antônio como “episcopo
meo” (meu bispo), tomado aqui pela importância da contribuição, enquanto
Teólogo e Pregador, que o Frei português trazia para a Ordem. É uma homenagem
fraterna e carinhosa dada por Nosso Pai Seráfico.
Antônio
trazia uma nova possibilidade àquele grupo de frades, o de aprofundamento na
Palavra de Deus por meio do Estudo da Teologia. Embora para São Francisco isso
fosse motivo de reflexões, o Santo de Assis não nutria ressentimentos, mas
complementava a “pedagogia de Antônio” ao reforçar que a verdadeira ciência não
deve afastar do crescimento ao amor de Deus – o estudo deveria favorecer a
“santidade interior do espírito” (RnB 17,12)
Santo
Antônio não só admirava São Francisco (e era retribuído), mas amava o Menestrel
de Assis com profundidade e compreendia seus direcionamentos – era uma
verdadeira comunhão entre a devoção e a teologia. Ambos caminham em unidade, ou
como melhor podemos definir, eram FRATERNIDADE. São Francisco com sua vida de
singular unidade com a Criação e sua vivência penitencial, Santo Antônio, com
sua vida penitencial e pregação doutrinal. Nessa “cumplicidade santa”, ambos testemunham
o mundo a profundidade de Deus.
Santo Antônio e São Francisco, roguem por nós!
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